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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

7 atitudes que as empresas esperam dos trainees


De acordo com especialista, valorização dos programas de trainee dentro das empresas faz também aumentar as exigências para os jovens profissionais; veja como:

São Paulo – Em tempos de falta de profissionais prontos para atender às demandas do mercado, as empresas estão depositando boa parte da esperança delas na geração de jovens profissionais que entram regularmente nos programas de trainee.


As expectativas e os investimentos são elevados. Mas, segundo Pablo Aversa, sócio da Alliance Coaching, podem ser traduzidos em sete atitudes práticas que trainees de qualquer área de atuação deveriam incorporar à própria rotina. Confira: 
1 Fazer tudo o que é possível 
Não importa qual é a etapa na trajetória profissional, a regra básica para crescer na carreira é fazer com excelência o próprio trabalho – e quando possível, ir além. Durante o programa de trainee, a história não é diferente: os executivos da companhia esperam que cada jovem profissional faça de tudo para entregar um bom trabalho. 
“Se o gerente der alguma coisa para você executar, a dica é correr atrás. Não fazer corpo mole”, diz o especialista. Agora, é fato que nem sempre é possível fazer tudo. Mesmo nestes casos é essencial deixar claro que você se empenhou ao máximo para tirar a tarefa do papel.
2 Cumprir prazos
Além de mostrar compromisso, cumprir os prazos estipulados pela chefia pode ser um sinal claro de maturidade e empenho por parte do trainee. Mas não só isso. Ter a agenda em dia é também um resultado direto da capacidade de negociação combinada com autoconhecimento e noções do negócio. Em outros termos, tenha tudo em dia tanto por ser empenhar quanto por saber negociar os prazos com a chefia. 
3 Não ter medo de riscos 
Aversa compara o mundo corporativo a um combate. “O trainee deve entender que é necessário estar disposto a entrar no ringue. Em alguns momentos você irá bater, em outros apanhar. A competição não para”, afirma. E, diante dela, ele explica, é essencial não se assustar. Trainees que entendem esta lógica tendem a ser os mais dispostos a encarar os desafios propostos pela companhia e aqueles que trazem as soluções mais inovadoras. Exatamente porque não temem o erro e os golpes que a vida corporativa pode oferecer. 
4 Desafiar o "status quo" (com coerência)
“Os gestores não querem estar cercado por pessoas que só douram a pílula e que não falam a verdade”, diz Aversa. “Eles não querem ‘vaquinhas de presépio’”.
Em outros termos, as empresas esperam, sim, por trainees que questionem algumas estruturas e visões dentro da companhia. Afinal, querendo ou não, é este tipo de postura que fomentará a inovação dentro da empresa.
Neste ponto, contudo, é preciso cuidado extra. Você pode desafiar o ‘status quo’ desde que este questionamento seja coerente com a cultura e com os valores da companhia. “Se você não compreender a cultura, pode se portar como um elefante dentro de uma loja de cristais”, afirma o especialista.
5 Solucionar problemas 
Segundo Aversa, as empresas encaram os trainees como potenciais solucionadores de problemas. “Por ser ‘sangue novo’ dentro da equipe, ele tem a capacidade de enxergar as situações a partir de um ângulo diferente”, explica. 
6 Ter foco claro
Agora, todas as outras atitudes devem ser orquestradas segundo um único tom: a combinação entre o objetivo da companhia e as metas da carreira do trainee. 
A oferta de possibilidades de carreira e vida até pode ser infinita, mas as empresas esperam que os jovens profissionais que entram nos seus programas de treinamento tenham planos de carreira claros e se concentrem nisto. 
Na rotina corporativa diária, a exigência neste quesito é mais prática. As companhias valorizam jovens que sejam focados nas atividades diárias, que saibam administrar bem o tempo e que, como consequência, entreguem tudo da melhor maneira dentro do prazo. 
7 Ser maduro 
Para completar, maturidade deve ser palavra de ordem dentro dos programas de trainee. Ninguém está ali para ser paparicado. E como disse Alfredo Assumpção, CEO da FESA, em um dos vídeos de carreira, “chefe não é pai. E trainee (muito menos) deve se portar como filho mimado.
“Um bom trainee é o que sabe andar sobre ovos. É aquele que recebe a tarefa, corre atrás, faz e acontece”, diz Aversa. “Não é o que fica sempre reclamando, esperando que alguém o segure pela mão”. Em outros termos, é a inteligência emocional que diferencia um bom trainee.
Fonte: Exame.com